Terça, 15 Agosto 2023 15:33

 

Milhares de estudantes saíram às ruas de todo o país nesta sexta-feira (11) - Dia da e do Estudante - em defesa do Orçamento para a Educação e da revogação do Novo Ensino Médio (NEM). Pela manhã, as e os manifestantes se reuniram no Museu da República e seguiram em marcha para o Ministério da Educação (MEC). Entoando palavras de ordem, deram o recado ao governo: "Um, dois, três, quatro, cinco mil, revoga a reforma ou paramos o Brasil" !

 

A manifestação foi organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), com apoio do ANDES-SN e outras entidades da Educação. Além do Distrito Federal, os atos também aconteceram em mais 13 estados. As e os estudantes denunciaram a situação das universidades, institutos e Cefets que se agravou com a crise orçamentária.

Josevaldo Cunha, 2º vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN, ressaltou a importância da mobilização contra o NEM e o bloqueio orçamentário de R$ 333 milhões na Educação. “O ANDES-SN reivindica a luta, defesa da educação pública e gratuita em todos os níveis e se alia de forma ampla, geral e irrestrita a todas e todos os estudantes desse país que queiram, junto com o ANDES-SN, com as demais entidades da Educação, com os movimentos sociais, garantir com que não haja nenhum corte a mais na educação pública. Precisamos dialogar com a sociedade brasileira porque com o Arcabouço Fiscal não tem verba para a educação pública”.

 

 

O diretor do Sindicato Nacional elogiou o movimento estudantil por, neste dia 11 de agosto, marcar “presença nas ruas e nas praças públicas contra o Novo Ensino Médio, contra os cortes da educação pública e em defesa da educação pública”.

Na quarta-feira (9), manifestantes de diversos estados do país haviam se reunido em frente ao Ministério da Educação em Brasília (DF), no Ato Nacional em Defesa da Educação Pública, para exigir a revogação do NEM. 

"Revoguinho"

A partir do resultado da consulta pública sobre o ensino médio, realizada desde março, com pouca transparência e sem auditoria, o Ministério da Educação (MEC), preparou uma proposta prévia de alteração da lei atual. Alguns pontos foram considerados frutos da mobilização, como a ampliação de 1.800 para 2.400 horas a base curricular, ou seja, de 60% para 80% das 3 mil horas previstas nos três anos de estudo. Outras como um atraso como a vinculação obrigatória das questões de currículo por área e da própria Base Nacional Comum de formação de professoras e professores, entre outros pontos. Até o próximo dia 21, a pasta afirmou que irá receber observações das entidades do setor para concluir a proposta do projeto de lei que será encaminhado ao Congresso Nacional para modificar a lei atual nº 13.415/2017.

 

Fonte: Andes-SN

Quarta, 10 Agosto 2022 08:49

 

A CSP-Conlutas e a Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora - lançam manifesto conjunto para o dia 11 de agosto. As duas entidades optam por um manifesto classista e independente da patronal

Leia abaixo:

11 DE AGOSTO: MANIFESTO DA CLASSE TRABALHADORA

Contra as ameaças golpistas de Bolsonaro e por eleições livres

O desespero diante de uma derrota eleitoral e a possibilidade de ser preso após o pleito fizeram com que Bolsonaro e sua base política subissem o tom das ameaças golpistas no último período.

Convocam manifestações de caráter golpista para 7 de setembro. Pediram fiscalização urgente do código-fonte das urnas eletrônicas. Bolsonaro se reuniu com embaixadores estrangeiros para atacar as instituições do país e questionar o sistema eleitoral.

Por meio de desinformação e notícias falsas, as fake news, questiona o sistema eleitoral, o mesmo pelo qual foi eleito vereador, deputado federal, e inclusive presidente. Bolsonaro nunca havia questionado qualquer indício de fraude.

O que pretende agora é tumultuar o processo eleitoral com o objetivo de não aceitar os resultados, em caso de derrota.

Somam-se a tais fatos episódios cada vez mais frequentes de violência política.

É urgente dar resposta: Isso é golpe!

Defender as liberdades democráticas

A classe trabalhadora deve enfrentar também os ataques do governo genocida às liberdades democráticas.

Tivemos milhares de trabalhadores perseguidos, demitidos, presos, torturados e mortos durante a ditadura militar brasileira simplesmente por lutar por seus direitos, salários e empregos, e contra a repressão.

Portanto, garantir as liberdades democráticas é um dever da nossa classe. É o que garante nossos direitos de liberdade de expressão, manifestação, organização e de greve.

A onda de greves operárias que ocorreram ao final dos anos de 1970 e primeira metade dos anos de 1980 cumpriram papel decisivo para o enfraquecimento e derrubada da ditadura militar brasileira, ditadura essa patrocinada pelo grande capital.

Assim como a histórica greve dos metalúrgicos na CSN, em 1988, que enfrentou tanques do Exército, em que foram mortos três operários: William, Walmir e Barroso. A indignação contra a violência como foi tratada a justa luta dos trabalhadores causou mudança nos resultados eleitorais municipais daquele ano.

Unir forças da nossa classe

Diversos setores da sociedade vêm se manifestando em defesa da democracia. As trabalhadoras e trabalhadores estão presentes nesta importante luta.

Vamos participar desta mobilização nacional mantendo a independência política e os interesses da classe trabalhadora que são antagônicos a muitos daqueles que tem lançado manifestos, como entidades patronais, nossos algozes na vida cotidiana.

À nossa classe interessa defender as liberdades democráticas conquistadas através de muita luta e avançar no enfrentamento contra a superexploração dos trabalhadores neste regime e sistema. Lutamos por uma sociedade sem exploração e opressão, uma sociedade socialista.

Nós que construímos a riqueza do país e lidamos no dia a dia com injustiças sociais, sabemos que é na luta que garantiremos os direitos democráticos ameaçados.

Por isso, nos somamos às iniciativas de organização da luta classista junto ao conjunto das trabalhadoras e trabalhadores e suas organizações nos locais de trabalho e nas ruas contra as ameaças golpistas. Precisamos defender as liberdades democráticas e combater a precarização e exploração no trabalho. E ao   persistirem as ameaças devemos preparar uma greve geral para impedir esta aventura golpista.

VAMOS ÀS RUAS NESTA QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO

- Ditadura nunca mais!

- Fora Bolsonaro!

- Derrotá-lo nas urnas e nas ruas!

- Eleições livres. Abaixo as ameaças golpistas de Bolsonaro!

 

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 08 Agosto 2022 17:16

 

 

 

Na próxima quinta-feira (11) o ANDES-SN - em unidade com entidades sindicais, movimentos estudantis, sociais e populares -, estará nas ruas de todo o país no Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro: em defesa da democracia e por eleições livres, direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome. Nesta data também se comemora o Dia do Estudante e as entidades estudantis já confirmaram a presença em peso nas manifestações de diversas capitais brasileiras entre as quais Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), São Luís (MA), Natal (RN), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR). 

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) tem feito investidas contra as eleições e a democracia brasileira. Em evento realizado no último mês, com a presença de embaixadoras e embaixadores de países residentes no Brasil, Bolsonaro questionou a segurança do processo eleitoral, criticou as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e falou sobre possíveis fraudes ao sistema eletrônico de votação. Ele não apresentou provas sobre as declarações contra as urnas.

Além das ameaças à democracia, Bolsonaro segue promovendo cortes nos recursos da Educação, os quais devem inviabilizar o funcionamento de diversas Instituições Federais de Ensino a partir de setembro, aprovando medidas que atacam profundamente os direitos sociais e democráticos e desmontam os serviços públicos. O governo federal também vem adotando, com aval de sua base no Congresso Nacional, políticas que aprofundam a crise econômica e social e precarizam sobremaneira as condições de vida das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Segundo Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, a derrota de Jair Bolsonaro é um compromisso de luta do Sindicato Nacional, que, desde o ano passado, tem participado das mobilizações pelo Fora Bolsonaro. “É importante aliar a luta das ruas com as urnas para dizer que terá eleição e que o resultado será respeitado, porque nós, o povo unido desse país, iremos garantir a democracia, as eleições e a derrota do Bolsonaro e do bolsonarismo, que representa um sistema racista, machista, misógino, LGBTQIAP+fóbico. Precisamos combater essas práticas de todas as formas”, disse.

O ANDES-SN tem se somado à luta pelo Fora Bolsonaro e às mobilizações em defesa da educação pública, dos serviços públicos e da democracia. A campanha Fora Bolsonaro reúne mais de 80 entidades, entre elas o ANDES-SN.

Carta em defesa do Estado Democrático de Direito

No dia 11 de agosto também será lida a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. O documento em defesa da democracia e do sistema eleitoral foi elaborado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e divulgado no dia 25 de julho, com cerca de 3 mil assinaturas. Duas semanas depois, a Carta já contabiliza mais de 800 mil adesões, dentre as quais a do ANDES-SN. Confira aqui.

 

Fonte: ANDES-SN

Segunda, 08 Agosto 2022 16:34

 

 

Documento será apresentado às 19h, no auditório do Liceu Cuiabano, com a participação de 24 entidades locais

 

No dia 11/08, próxima quinta-feira, movimentos sociais organizados em todo o país farão diversas atividades para denunciar as políticas de violência, de fome e de morte promovidas pelo Governo Bolsonaro, além dos seus sistemáticos ataques ao sistema eleitoral brasileiro.

 

Entre as atividades previstas está a divulgação da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, assinada por diversas personalidades e entidades, entre elas o Andes-Sindicato Nacional, ao qual a Adufmat-Seção Sindical é filiada.  

 

No documento, os signatários lamentam que as eleições marcadas para outubro não estejam sendo precedidas, este ano, pela preparação para uma disputa de projetos políticos, na qual os partidos tentam convencer a população sobre quais são as melhores propostas para a sociedade; em vez disso, o país passa por um “momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.”     

 

Em Cuiabá, a leitura da Carta será às 19h, no auditório do Liceu Cuiabano, com a participação de pelo menos 24 entidades locais.

 

Leia, a seguir, a íntegra da Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, que será lida em Cuiabá na quinta-feira (11) e confira também, no documento anexo abaixo, algumas das entidades que assinam o documento, ainda aberto a novas assinaturas. Entidades interessadas em registrar apoio devem entrar em contato por meio do site https://www.estadodedireitosempre.com/ ou do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

 

 

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind